Publicada em 12/4/2015
Soldado de folga tenta ajudar em ocorrência e acaba morto por colega
Um soldado da Polícia Militar (PM) que estava de folga morreu, na noite desta sexta-feira (10), ao ser atingido por um tiro na cabeça disparado por um colega de corporação, em Itapeva, no Sul de Minas Gerais. Guilherme Ricardo Jurgensen, de 32 anos, foi confundido com bandidos ao chegar para ajudar na ocorrência de um posto de combustíveis às margens da BR-381, que havia acabado de ser assaltado.
De acordo com o tenente Rildo Bezerra, no 59º Batalhão, de Extrema, na mesma região, o assalto aconteceu por volta 22h30 no posto Falcão, em Itapeva. "Foi um roubo a mão armada e uma equipe daqui de Extrema se deslocou para atender, já que a unidade da cidade atendia outra ocorrência no momento. Infelizmente um dupla de policiais de Itapeva, que não estavam de serviço, se deslocaram para dar apoio", lembrou.
Entretanto, uma informação que havia chegado na rede da corporação dava conta que um Gol branco estaria envolvida na ocorrência, coincidindo com o veículo utilizado pelo soldado Jurgensen para ir até o posto. "Quando os dois militares em trajes civis chegaram ao local do assalto, o soldado acabou alvejado pelo fogo amigo. Os policiais que estavam em serviço, um tenente e um aspirante, estão presos no batalhão em Extrema para averiguações", disse o tenente Bezerra.
Assim que perceberam que haviam baleado um colega, os militares o socorreram até o Hospital Municipal de Extrema, porém, o soldado já chegou morto à unidade de saúde. "As armas dos dois oficiais foram recolhidas e estão à disposição da Justiça. Elas serão periciadas para tentarmos identificar de qual delas partiu o tiro que matou nosso colega de farda", finalizou o militar.
O posto alvo do assalto já teria sofrido quatro outros crimes parecidos recentemente.
Soldado tinha dois filhos
De acordo com um colega do grupamento de Itapeva, que preferiu não ser identificado, o soldado Guilherme Ricardo Jurgensen estava na corporação há cerca de 5 anos e deixa dois filhos, uma menina de 7 e um garoto de 3 anos. "Ele era um profissional excelente, bastante pró-ativo. Tanto que ontem ele não estava em serviço e foi lá par ajudar. O efetivo do nosso município é muito pequeno, são menos de oito policiais", afirmou.
Nesta sexta-feira, mesmo sem estar trabalhando, o soldado já havia apreendido alguns menores que estariam vendendo drogas. "Ele os trouxe para registrar a ocorrência e ficou sabendo do roubo aqui. Como a guarnição que estava em trabalho não poderia ir, ele se ofereceu para ajudar e acabou ocorrendo esse desencontro de informações. O pessoal da inteligência deveria ter avisado que os militares do outro município já tinham deslocado", lamentou.
Ainda de acordo com o colega, todos estão de luto neste sábado (11) e o batalhão está dando todo o suporte à família do policial morto. "Ele era de Mogi Mirim, em São Paulo, onde será sepultado neste domingo", contou o militar.
De acordo com o tenente Rildo Bezerra, no 59º Batalhão, de Extrema, na mesma região, o assalto aconteceu por volta 22h30 no posto Falcão, em Itapeva. "Foi um roubo a mão armada e uma equipe daqui de Extrema se deslocou para atender, já que a unidade da cidade atendia outra ocorrência no momento. Infelizmente um dupla de policiais de Itapeva, que não estavam de serviço, se deslocaram para dar apoio", lembrou.
Entretanto, uma informação que havia chegado na rede da corporação dava conta que um Gol branco estaria envolvida na ocorrência, coincidindo com o veículo utilizado pelo soldado Jurgensen para ir até o posto. "Quando os dois militares em trajes civis chegaram ao local do assalto, o soldado acabou alvejado pelo fogo amigo. Os policiais que estavam em serviço, um tenente e um aspirante, estão presos no batalhão em Extrema para averiguações", disse o tenente Bezerra.
Assim que perceberam que haviam baleado um colega, os militares o socorreram até o Hospital Municipal de Extrema, porém, o soldado já chegou morto à unidade de saúde. "As armas dos dois oficiais foram recolhidas e estão à disposição da Justiça. Elas serão periciadas para tentarmos identificar de qual delas partiu o tiro que matou nosso colega de farda", finalizou o militar.
O posto alvo do assalto já teria sofrido quatro outros crimes parecidos recentemente.
Soldado tinha dois filhos
De acordo com um colega do grupamento de Itapeva, que preferiu não ser identificado, o soldado Guilherme Ricardo Jurgensen estava na corporação há cerca de 5 anos e deixa dois filhos, uma menina de 7 e um garoto de 3 anos. "Ele era um profissional excelente, bastante pró-ativo. Tanto que ontem ele não estava em serviço e foi lá par ajudar. O efetivo do nosso município é muito pequeno, são menos de oito policiais", afirmou.
Nesta sexta-feira, mesmo sem estar trabalhando, o soldado já havia apreendido alguns menores que estariam vendendo drogas. "Ele os trouxe para registrar a ocorrência e ficou sabendo do roubo aqui. Como a guarnição que estava em trabalho não poderia ir, ele se ofereceu para ajudar e acabou ocorrendo esse desencontro de informações. O pessoal da inteligência deveria ter avisado que os militares do outro município já tinham deslocado", lamentou.
Ainda de acordo com o colega, todos estão de luto neste sábado (11) e o batalhão está dando todo o suporte à família do policial morto. "Ele era de Mogi Mirim, em São Paulo, onde será sepultado neste domingo", contou o militar.