|Anunciar no site |

  • Capa
  • Polícia
  • Politica
  • Oportunidades & Concursos
  • Saúde
  • Crônicas
Minas Gerais, , de 2019
Publicada em 22/1/2015

Delegado de MG diz que latão onde estava tocantinense era de oficina

Imprimir
 
      A Polícia Civil de Uberlândia confirmou nesta quarta-feira (21) que o latão onde foi encontrado o corpo de Kesia Freitas Cardoso, de 26 anos, é mesmo de uma oficina mecânica situada no Bairro Nossa Senhora das Graças. A informação estava relatada no Boletim de Ocorrência (BO) da Polícia Militar (PM) e foi confirmada, após o delegado responsável pelo caso, Matheus Ponsancini, ouvir testemunhas e comparecer ao estabelecimento.

Com isso, o principal suspeito continua sendo um dos funcionários, um jovem de 23 anos, que estava em posse das chaves do local e que não teria trabalhado no período que ocorreu o crime. Ele foi o único empregado que ainda não compareceu para prestar esclarecimentos à polícia. O G1 tentou contato com o advogado do suspeito, mas as ligações não foram atendidas.

Kesia estava desaparecida desde o fim da última semana e foi encontrada morta na segunda-feira (19), no Bairro Industrial, com ferimentos no pescoço e na cabeça. O corpo foi levado de Uberlândia para Tocantins e enterrado nesta manhã em Paraíso do Tocantins, cidade natal da jovem. Parentes e amigos acompanharam o velório, em caixão lacrado, na casa de uma tia da vítima.

A garota era empresária no ramo de arquitetura em Tocantins (TO) e estava no Triângulo Mineiro a trabalho. A viagem de volta estava marcada para esta sexta-feira (23). Durante as investigações, as polícias Civil e Militar descobriram que ela também era garota de programa e foi vista pela última vez quando pegava um táxi para encontrar um cliente. Sobre o caso, o delegado Matheus Ponsancini disse que já foram ouvidas oito testemunhas, mas a motivação do crime ainda não foi esclarecida. O inquérito tem prazo de 30 dias para ser finalizado.

A polícia chegou até a oficina mecânica, onde o principal suspeito trabalha, após uma amiga da vítima relatar aos policiais que o mesmo cliente de Kesia havia ligado para ela momentos antes. Com isso, os policiais conseguiram descobrir o número de origem da ligação e foi verificado que o telefonema partiu do estabelecimento. O delegado esteve no local e confirmou que tanto o latão, como objetos que estavam dentro dele (sifão de pia e uma vasilha), eram mesmo da oficina. O proprietário e o gerente informaram que estavam viajando e que não sabiam nada sobre o caso. Eles disseram ainda que as chaves da empresa ficaram sob responsabilidade de um dos funcionários e do suspeito, filho do gerente. Os dois tinham acesso em toda a loja.

O crime a princípio está sendo tratado como homicídio, mas, segundo o delegado, ainda é cedo para dar detalhes concretos sobre a morte da jovem. Ele disse ainda que as averiguações continuam e que os laudos periciais vão auxiliar na resolução do caso. Matheus Ponsancini disse acreditar que existam mais envolvidos além do jovem suspeito.


Imprimir
 
 
 
Últimas Notícias
Por dívida de drogas, jovem tem metade do braço decepado; suspeitos são presos pela PM

Operação do Gaeco em Pouso Alegre investiga fraude à licitação, peculato e lavagem de dinheiro

Cerca de 400 crianças da rede municipal de ensino de Barão de Cocais concluem a educação infantil em 2019

Zema visita escola selecionada para implantação do novo ensino médio

Jovem de 20 anos recebe alvará de soltura e é baleado a caminho de casa em Itabira

A TRAGÉDIA DO CRUZEIRO TEM NOME E SOBRENOME: ZEZÉ PERRELLA

Moisés é executado a tiros em Itabira